Seja Bem Vindo!

Este blog é uma extensão do trabalho da disciplina de Produção Gráfica - Profº Yuri Amaral, sobre Preconceitos. Confira logo abaixo o portfolio da turma do 3º Período de Jornalismo - UDC.


Mulheres ainda sofrem preconceito na política. 


Essa história que mulher não pode assumir um cargo de responsabilidade vem rolando há muito tempo. Além de influências históricas, as mulheres são rotuladas como delicadas e com comportamento mais sensível em determinadas ocasiões que muitos não acreditavam era que uma mulher conquistaria o papel designado ao homem e obteria resultados equivalentes ou melhores. 
Hoje em dia é muito mais fácil encontrar mulheres assumindo papéis de gerência e conquistando seu próprio espaço na sociedade. Segundo pesquisas do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), existem cerca de 127,4 milhões de eleitores brasileiros, nos quais 65,9 milhões (51,7%) são mulheres. Estes dados representam uma grande evolução, considerando que o assunto já gerou a morte de milhares de mulheres que lutavam por sua igualdade social, redução de trabalho e descanso dominical, na qual não se dava importância as suas derivadas classes sociais. A conquista do voto feminino foi um fator relevante que fez com que a sociedade ­­­— apesar da influência de um histórico cultural machista e patriarcal — ficasse mais próxima da equidade.
Na política não é diferente. Há algum tempo os homens levam muita vantagem em cima das mulheres. No Planalto há uma minoria da presença feminina, porém isso faz parte de um processo. São poucas as mulheres, por exemplo, que possuem apoio à candidatura equivalente a de um homem e, por causa disso, muitas vezes as mulheres já ingressam na política de forma desigual. Muitos partem da opinião formada de que as mulheres não se interessam por política ou até mesmo não almejam um cargo. Porém, ressaltamos a importância que a presidente do Brasil Dilma Roussef representa: figura do gênero feminino com uma vasta experiência e um passado que se confunde com a própria história, quebrando esse estereótipo da mulher frágil e incapaz de controlar seus sentimentos ao deparar-se com dificuldades e obstáculos.

Acadêmica: Adriana Josiele


Referências: 
http://www.uel.br/revistas/ssrevista/n2v2.pdfhttp://www.uel.br/revistas/ssrevista/n2v2.pdf 
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u373483.shtml http://www.reporterdiario.com.br/Noticia/121724/mulheres-preconceito-ainda-e-realidade-no-meio-politico



Nas sociedades orientais, os idosos são valorizados pela sua sabedoria e pelos conhecimentos que detêm. Essa concepção prevaleceu por algum tempo também em algumas sociedades ocidentais mais antigas. Atualmente os idosos passam por inúmeras situações de desrespeito e até mesmo desprezo, culminando com a exclusão social dos mesmos, por serem considerados improdutivos por uma grande parcela da sociedade. Não é raro encontrarmos idosos ignorados e/ou abandonados no próprio seio familiar. O velho é percebido como o diferente, indesejado, que agride o padrão de beleza estabelecido pela sociedade moderna, incorporando-se dessa forma negativamente ao imaginário social, fenômeno que provoca difusão de uma imagem profundamente estigmatizada do envelhecimento. O estigma social revela a dificuldade das sociedades em lidar com os idosos. Uma dificuldade perpetuada ao longo das gerações que poderia ser modificada através da educação difundida pelos meios de comunicação de massa, que constroem e confirmam a imagem do velho como sendo uma pessoa chata, senil e um transtorno para família, reforçando assim a imagem velhice.
As principais causas dos idosos sofrerem devido preconceito podem ser resumidas em falta de flexibilidade e agilidade, e aos mais novos falta a paciência para cuidá-los, levando até mesmo à violência. Os filhos e netos abandonam em lares de idosos e assim não se preocupam e muito menos gastam tempo em função deles.
Para combater esse preconceito, as pessoas devem demonstrar que a idade avançada significa mais experiência, embora os movimentos possam estar mais lentos. Devem também lembrar que o corpo é que envelhece, mas a mente permanece sendo utilizada, fazendo toda diferença. E por fim, dar-lhes oportunidade para que se sejam úteis e se sintam realizados.


Acadêmica: Ana Cristina Adamante. 


Referência:
http://www.psicologiananet.com.br



Repense!

Você já foi a pessoa mais caçoada (zuada) de sua classe por que tinha um nível intelectual acima do normal ou por que se interessava em estudar muito mais do que seus colegas de sala? Ou você era o tipo de pessoa que praticava o bullying com o Nerd, ou CDF, no tempo do colegial? Antes de tudo vamos conhecer um pouco o conceito de Nerd. Este termo é a forma estereotipada da pessoa que tem o prazer em estudar e adquirir mais conhecimento que seja inadequado para a sua idade. Existem várias versões de onde se deriva esta gíria, porém a que mais se destaca é a que vem do Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento da Northern Electric do Canadá, (Northern Electric Researchand Development), que se refere aos funcionários que ali trabalhavam como NERD, passando a noite em claro com suas pesquisas. Com passar do tempo, o mesmo termo foi também aplicado às pessoas, que eram tímidas e solitárias com a inteligência acima da média. Já hoje acontece a mesma coisa, porém isso para grupos específicos, com interesses em comuns, como uma tribo urbana. O Estereótipo que foi construído (óculos, espinhas, aparelho dentário, mal vestido, etc.) é obvio que é uma total bobagem e foi criada em filmes, como o A vingança dos Nerds (Revenged of the Nerds) de 1984, que mostra exatamente isso.
Agora que conhecemos um pouco do que é um Nerd, vamos refletir um pouco. Primeiro, por que é engraçado uma pessoa ser mais inteligente do que você? Nesse caso obviamente, me refiro ao abusador, ao que pratica a brincadeira sem graça sobre as pessoas que não conseguem acompanhar a média, pois sempre estão além dela, que não há problema algum, por que afinal ela vai acabar sendo aprovada. E falando em média, vamos levantar uma pergunta aqui: por que deve existir a média a ser alcançada? Que no meu ponto de vista, isso é ridículo, pois caso você não alcance, por exemplo, os 70 que é implantado pelo MEC, você não será aprovado. Aquilo se torna angustiante por que você deve ter aquela média ou mais, e o aluno não vai estudar para aprender ou para ter uma profissão bem sucedida futuramente, e sim apenas para ter um 70 no fim do bimestre que garante a sua aprovação, empurrando ele para o próximo ano e consequentemente quando chegar à faculdade (dependendo como foi ensino dele no passado, ai me refiro às escolas públicas) ele certamente terá dificuldades.
 Voltamos com a zueira eterna que os coitados dos Nerds sofrem. Quem faz este tipo de brincadeira sem graça é que deveria ter vergonha, por ser tão desprovido de inteligência, a chegar ao ponto que para se aparecer e ser o "palhaço" ou "bobo da corte" da turma precisa menosprezar o outro que para ele (abusador) é diferente, mas afinal o que é diferente? É seguir um padrão, ser “descolado”, só para agradar os outros? Pra quê isso? Por que ignorar o outro, se ele é o mesmo do que você e eu. Ele também é humano, embaixo desta pele, abaixo destes músculos e nervos, somos todos iguais, não existe diferença alguma, então pare que com esse preconceito bobo e cresça, afinal futuramente, quem sabe você pode precisar dele, ou até mesmo idolatrá-lo. Só um exemplo bobo, conheça Bill Gates, conheça a história dele e veja que homem ele virou hoje, acredite se quiser ele também era considerado um Nerd, e com um estereótipo perfeito do próprio.  Depois reveja e analise tudo isso, repense nos seus atos, de como você está sendo como ser humano, e que o preconceito não leva ninguém a nada, somente quem o pratica leva alguma coisa leva a ignorância para casa. Se você quiser ser ignorante, basta continuar pelo meio que você está lendo isso agora foi feito por alguém muito mais inteligente do que você. Repense!


Acadêmico: William Renato







Confira abaixo alguns documentário, entrevistas e conferências dos inspiradores do cartaz:




Padrão de beleza não é beleza padrão 

Tanta é a exigência da "beleza", que em muitos casos acaba se tornando motivo de preconceito. As pessoas são bombardeadas por padrões de beleza irreais, impostos por aqueles que priorizam o físico e a beleza externa a seu favor, deixando de perceber a singularidade de cada ser humano.Essa ideia de que só serão aceitos em grupos sociais se seguirem um modelo de beleza imposto pela mídia é implantado na cabeça dos mais jovens desde a infância. 
Já crescem almejando alcançar essa beleza nem que para isso a saúde e o bem estar sejam severamente afetados, sujeitos a dietas rigorosas, extremo dos exercícios físicos, entre vários outros. São visíveis as oportunidades que a beleza padrão consegue atingir. Uma parte frágil da sociedade, fácil de ser atingida, acaba por transformar essa ideia em meta e que, se não lograrem alcança-la, acarretaria em abalos psicológicos fazendo com que se sintam reprimidas e fracassadas em seus ideais, cuja questionável beleza lhes outorgaria para alcançar um elevado padrão de vida. Mas não possuir esse padrão de beleza atrapalhará seu futuro? Não. A graça natural de cada ser já basta para conseguir romper com esse preconceito. A campanha "Retratos da Real Beleza", realizada pela Dove, busca mostrar às mulheres que a beleza que possuem é algo natural e não deve ser criada ou almejada. Ela apenas deve trazer confiança e coragem. 
A partir de novas campanhas e estudos com profissionais da área da beleza e da psicologia, deve-se trabalhar profundamente sobre este conceito para evitar que tanto mulheres como homens se tornem no futuro seres manipulados pela mídia para que possam valorizar seus talentos sem precisar colocar em primeiro lugar um padrão imposto de beleza externa.

Acadêmica: Ahlam Amira



Referências: 
Projetos / Campanhas Dove:



“Não há pesadelo maior do que se sentir um estranho aprisionado no corpo errado”
Net Geo - 05/06/2013


Você sabe o que é transexualidade?
Transexualidade é a identificação com o sexo oposto, ou seja, é a condição em que uma pessoa se identifica como sendo do gênero oposto ao sexo refletido pelo corpo. São pessoas que se sentem pertencentes ao sexo oposto ao seu sexo anatômico (imagem interna de si não coincide com a sua aparência física). O termo transexualidade não é relacionado à orientação sexual da pessoa. Eles podem ser bissexuais, heterossexuais ou homossexuais.
Alguns termos são confundidos com transexualidade: transgênero, travestismo, homossexualidade, intersexual.

Entendendo os termos:
Transgênero: Termo que ainda não está totalmente estabelecido. Pode ser uma pessoa que não se sente completamente nem do gênero feminino, nem do gênero masculino. Gosta de se vestir com roupas do sexo oposto, mas está feliz com seu sexo biológico.
Travestismo: Confundido muitas vezes com transexualismo, porém são completamente diferentes. Travesti é uma pessoa que se veste como o sexo oposto somente em parte do dia, como em shows, etc. Um homem que se transveste, ao contrário do transexualismo, não se considera do gênero feminino. Ele está contente sendo um homem e tendo corpo masculino.
Homossexualidade: São pessoas que sentem atração pelo sexo oposto (homens que sentem atração por homens e mulheres que sentem atração por mulheres), mas estão felizes pelo sexo refletido em seu corpo.
Intersexual:  Pessoa que nasce com órgãos sexuais de ambos os sexos.

Ainda não entendeu?
Para simplificar, transexual é a pessoa que nasce biologicamente com determinado sexo, mas não se vê como sendo pertencente a esse grupo.
Exemplo: Homem transexual: Female-to-male (feminino para masculino) é uma pessoa que sente que o seu gênero é masculino, embora tenha nascido com o corpo feminino. Já o transexual Male-to-female é uma pessoa que sente que o seu gênero é feminino, embora tenha nascido com o corpo masculino.

O mito
Embora muitos preconceitos, eles são como qualquer outra pessoa, podendo ser equilibrados emocionalmente ou neuróticos. Transexualidade não é perversão e nem sinônimo de doença, ou seja, não pode ser transmitido a outro ser humano.

Quer entender um pouco melhor?
Assista ao documentário abaixo que conta a vida sobre transexuais brasileiros:





O principal motivo que move o preconceito contra obesos é a ignorância, e na maioria das vezes eles são sinônimos de doença, preguiça e desleixo. É claro que a ciência encara a obesidade como doença, mas esse ‘’problema’’ vai além de ser tratado medicinalmente. Já pensou como seria você ser multado por uma companhia aérea por causa do seu peso? Ou então sair pra jantar e ficar com medo de sentar naquelas cadeiras de plástico? E ir ao cinema e não encontrar um lugar adequado ao seu tamanho? A obesidade vai além de ser uma doença acompanhada por profissionais da área.
O preconceito leva ao estresse e aumenta a pressão sanguínea, o que agrava ainda mais o quadro clínico. A questão é: e se fosse você no lugar do obeso, você gostaria de ser sinônimo de coisas ruins?E como se sabe ainda não existe nenhuma lei que proteja os obesos de serem chateados e rotulados todos os dias, nem uma ‘’marcha’’ em combate ao preconceito praticado contra os gordinhos. Mais do que uma reivindicação é necessário um movimento geral dos próprios obesos em brigar pelos seus direitos, não só em espaços físicos, mas também seu lugar na sociedade.


Acadêmica: Natali Cujari

Referências: 

Abra sua mente

Homofobia significa aversão irreprimível, repugnância, ódio, preconceito contra pessoas homossexuais. É o prejulgamento contra aqueles que amam pessoas do mesmo sexo. É a discriminação contra pessoas que tem sentimentos, anseios, necessidades e esperança como qualquer outra pessoa. E o que há de errado nisso? Não devem existir regras para o amor. Ele deve seguir apenas o respeito e a liberdade. Mas mesmo assim vemos inúmeros atos violentos contra eles. Até quando teremos que ver isso?
Até quando teremos que ver notícias de violência contra LGBT? Vivemos em uma sociedade totalmente preconceituosa, mas por que tanta hostilidade? A grande pergunta que fica é: por que alguém odeia tanto um homossexual?
Pesquisas indicam que homofóbicos sentem desejo sexual por pessoas do mesmo sexo. Será que este é um dos motivos de tanta raiva expressa por eles? Eles cresceram em meio a pessoas preconceituosas, que não aceitam os gays. Estão em uma sociedade em que o desrespeito com o próximo impera e podem ter sido assim, reprimidos pela comunidade, tendo que esconder suas verdadeiras identidades, pois para a maioria das pessoas o que importa é a sua reputação, não a sua felicidade.
Muitos homofóbicos dizem que a família tradicional irá acabar. Mas, qual é o sentido disso? Os héteros sumirão da face da Terra? Não! Outra grande questão que levantam é que Deus abomina os homossexuais. Mas, quando se fala em Deus, fala-se tanto em amor, respeito para com o próximo, por que Deus abominaria pessoas que apenas querem ser amados e respeitados? Outros falam que é errado e não é normal ser gay. Mas, e o que é ser certo? O que é ser normal? Para essas pessoas o normal ou o certo seria ser igual a elas? Ninguém é igual à outra pessoa, cada um tem seus desejos, seus anseios, suas vontades, tudo tão particular, não tem sentido dizer o que é certo ou errado. Se isso lhe faz feliz, vá em frente, cada um faz o que quiser da sua vida.
Portanto, quando você pensar em praticar o preconceito contra homossexuais, pense duas vezes, pois eles não estão cometendo nenhum crime. Acima de tudo, o respeito deve permear todas as camadas da sociedade, afinal, o amor é para todos.
Ah! E uma dica para você, homofóbico machão, se liberte, saia do armário e seja feliz.

“Abra sua mente, gay também é gente”. – Robocop Gay, Mamonas Assassinas

Acadêmico: Alisson Da Silva




Referências: 

Arranque o preconceito, cultive seus pelos.
Fala a verdade, é super nojento, né? Dá vontade de morrer quando vemos alguém assim. Realmente, gente preconceituosa me dá ânsia de vomito. Bom, talvez pelo título do texto você tenha pensado que eu estava me referindo a pessoas peludas, particularmente mulheres, mas não: eu não tenho nojo deles, e você também não deveria ter.


História Cabeluda.
Muita gente considera a depilação algo atual, do século passado ou até mesmo mais recente, mas segundo alguns historiadores, os primeiros registros de depilação surgiram muito, mas muito antigamente.
 A primeira técnica de depilação que se ouve falar vem da Grécia Antiga, a 2000 anos antes de cristo. Se você acha que a cera quente é a pior coisa que já inventaram pra arrancar os pelos, nem imagina o que as mulheres gregas faziam: elas usavam as próprias mãos para arrancar os pelos, ou os queimavam com cinzas quentes sobre a pele. Para suportar a dor, tomavam uma espécie de anestésico. Pouco depois, em 1500 a.C. foi inventado um delicioso depilador, feito de gordura de hipopótamo, carcaça de tartaruga, trissulfeto de antimônio e sangue de diversos animais. Gostoso, né? Após isso, os gregos inventaram o Estrigil, uma varinha que media cerca de 30 centímetros e tinha a ponta bem curva. Como “creme de barbear”, as gregas usavam uma pasta de cinza e argila. No Egito antigo, era feita uma mistura de sândalo, argila e mel, o que deu origem a famosa cera depilatória (Cera egípcia). As muçulmanas, por sua vez, depilavam o corpo todo com uma mistura de açúcar e polpa de limão. Os romanos, conhecidos por sua força e coragem, faziam jus a isso e, segundo registros, alguns de seus “cremes” continham soda cáustica na composição.
Na idade média, a depilação passou a ser condenada e tratada como heresia ou bruxaria, assim como qualquer ato considerado “sem pudor”. Naquela época, até mesmo tomar banho era considerado pecado.  Argh! 
No Brasil, registros escritos (vide a carta de Pero Vaz de Caminha) mostram que as índias não mantinham pelos pubianos. Por muito tempo acreditou-se que elas nasciam assim, sem pelos, mas fora descoberto que as índias utilizavam espinhas de peixe para depilar. 


Pelos são nojentos? Só se você não tomar banho.
A ideia de que pelos são anti-higiênicos, nojentos e que mulheres devem estar sempre lisinhas não surgiu do nada. Como muitas outras questões no mundo, os pelos tratados dessa forma foram uma estratégia de marketing que, querendo ou não, deu muito certo.
Até o ano de 1915, os pelos na axila eram aceitos na sociedade e considerados totalmente normais. Eis que nesse ano, surgiu uma nova moda: vestidos sem manga, que deixavam toda a extensão dos braços e axilas a mostra. As revistas de moda então decretaram que para o look ficar mais elegante, era necessário que as mulheres depilassem as axilas. Os publicitários se aproveitaram e os produtos higiênicos gritaram para todo o lado o quão nojento era manter os pelos. Durante o século XX, deixar os pelos embaixo do braço era visto com repúdio. Na década de 40, conforme os vestidos iam se encurtando, as pernas e braços se tornaram alvos das lâminas e ceras.
Pelos são naturais, isso é fato. O que muita gente não sabe é que eles servem para proteger nosso corpo de sujeirinhas que possam entrar em contato com nossa pele e causar grandes problemas. Ou seja, não faz sentido dizer que mulheres que mantêm seus pelos são sujas. Olhe a sua volta: é bem provável que todos os homens que você conheça, ou pelo menos a maioria, tenha pelos no corpo. É comum ver por aí homens peludos julgando mulheres que optaram por não se depilar. Então qual seria a razão para alegar que apenas as mulheres são nojentas quando não se depilam? 



Machismo, saia desse corpo que não te pertence!
Hoje em dia, muito se houve falar sobre machismo, feminismo, opressão, entre tantos outros termos que muitos não sabem o significado. Para entender melhor tudo isso e compreender o que diabos os pelos tem a ver com essa conversa, precisamos entender o que cada uma dessas coisas significa. Bom, se pararmos pra pensar, não é muito difícil associar todas essas coisas:


Machismo: O machismo prega a ideia de que o homem é superior a mulher.
Feminismo: A luta pelo emponderamento e equidade das mulheres.
Opressão: Ação ou efeito de oprimir; estado do que se encontra oprimido. Jugo; tirania; ação de fazer violência por abuso de autoridade.Humilhação.
Na sociedade onde vivemos, o homem é opressor da mulher, afinal, este possui privilégios que nós não temos. Ganham maiores salários, estão em maior número na política, não são sexualmente oprimidos e, finalmente, não são forçados a se adequarem a um padrão de beleza – padrão este cada vez mais impossível de alcançar.
Muita gente diz que a depilação é questão de gosto, mas nunca parou pra pensar quem os influenciou a gostar disso. Todo dia na televisão ou até mesmo nas ruas, somos bombardeados por propagandas nos dizendo que pelos são abomináveis – a não ser que você seja homem, aí tudo ok. Criamos essa ideia de que pelos são feios, nojentos e anti-higiênicos devido à falta de informação, ou pior, as informações errôneas a quais temos acesso todos os dias.
Os pelos possuem papéis diferentes na sociedade patriarcal: Nós, mulheres, devemos depilar as axilas, as pernas, a virilha, as partes íntimas, arrumar a sobrancelha senão não seremos consideradas “femininas”. Já os homens, se arrancam um mísero pelo do corpo são atacados com xingamentos homofóbicos. Um exemplo disso? Existem centenas de páginas no Facebook pregando “Faça amor, não faça a barba!”. Agora me diz: você já viu alguma página de sucesso dizendo “Faça amor, não faça o buço”? Pois é. 
Mas voltando a questão do machismo x feminismo: O machismo nos diz que o homem é superior, ou seja, que ele pode e tem direito de fazer coisas que nós mulheres não podemos. Já o movimento feminista prega que nós, mulheres, podemos fazer o que quisermos com nossos corpos e que a mulher possui a liberdade para fazer escolhas. Afinal, a essência do feminismo é isso: emponderar e libertar a mulher. Fazer com que ela retire as correntes do patriarcado e decida o que fazer com sua vida, com seu corpo, com seus pelos. Quer depilar? Tudo bem, contanto que você saiba o porquê disso. Não quer? Tudo bem também! 
Quer começar a se inspirar? Confira o projeto “Pelos pelos” realizado pelo Coletivo Além. Segundo os organizadores do projeto “É necessário pensar por que (os pelos) são geradores de tanto asco e por que nos mutilamos frequentemente para nos livrarmos deles. Compreendemos que vivemos em uma sociedade permeada por um machismo que corrói nossas relações e comportamentos, que define opressão cruel às mulheres.” 


E não se esqueça, nem por um segundo:
Você é livre.
Ninguém pode mandar em seu corpo.
Nem Estado, nem igreja, nem patrão, nem mídia.


“Eu sou minha, só minha, e não de quem quiser.” (Cassia Eller)


Acadêmica: Ana Luisa Hickmann – Um projeto pela liberdade feminina.





Misógino, do grego: miso = odiar e gyne = mulher

Partindo de sua origem etimológica, a Misoginia poderia significar o ódio por mulheres. Mas, não é comum conhecermos indivíduos que declaram ódio explícito pelo sexo feminino, ou você conhece um misógino declarado? É provável que a maioria dos brasileiros nem saibam o significado do termo. Para simplificar: “pessoa que sente angústia com o convívio com a mulher". Ajudou? O certo é que existem muitos brasileiros misóginos. À primeira vista, um misógino se apresenta como um homem muito gentil e educado; quase um gentleman. Isto faz despertar o interessa em suas pretendentes. Com o tempo, ele avança os limites, sem ela perceber, até descobrir tomar ciência do ponto em que pode chegar com seu estilo manipulador. Caso perceba sua invasão, ela ainda se mantém sem confrontá-lo para evitar aborrecimentos com a relação. Chega o ponto que o comportamento misógino do parceiro alcança as áreas financeira e íntima, comprometendo a sexualidade do casal. Em seu blog, Antônio Tadeu Ayres lista três possibilidades que podem ser a solução para a situação. A afirmação é baseada no livro “Homens que odeiam mulheres& mulheres que os amam”, de Susan Forward e Joan.
1. A mulher mantém-se submissa, para conservar consigo o seu homem.
2. Ela prefere separar-se dele.
3. Ela decide investir numa nova relação com o mesmo homem.

Você sabia?
- A cada dois minutos, cinco mulheres são agredidas violentamente no Brasil, aponta uma pesquisa feita pela Fundação Perseu Abramo, em parceria com o Sesc. E já foi pior: há 10 anos eram oito as mulheres espancadas no mesmo intervalo.
- Em Foz do Iguaçu, nove mulheres foram assassinadas somente este ano, de janeiro a maio, conforme o jornal local A Gazeta do Iguaçu


Uma atitude mental, caracterizado pela falta de habilidade ou vontade de reconhecer e respeitar a crença ou as diferenças do outro. Essa é a definição de Preconceito Religioso. Em toda historia da humanidade foi constado esse preconceito, gerando muitas mortes e guerras. Nos dias de hoje ainda é possível visualizar essa atitude, não só contra outras religiões, mas também contra opções pessoais.
O preconceito das religiões contra homossexuais tem se tornado comum. Isso se deve à liberdade que os homossexuais têm encontrado em se expressar, mas que infelizmente não tem conseguido no âmbito religioso.
Deve-se esclarecer que a instituição Igreja geralmente não pratica preconceito contra os homossexuais, mas seus praticantes, que por uma má interpretação do livro sagrado ou até mesmo por ignorância, muitas vezes não conseguem aceitar o próximo fazendo com que até famílias se desestruturem.
Infelizmente existem pessoas com forte influência religiosa, que acabam agravando o preconceito contra pessoas do mesmo sexo, sem olhar o individuo e sim o condenado pela opção sexual.
Alguns homossexuais por não serem aceitos na religião acabam procurando outra forma de se conectar com Deus. O evangélico Marcos Gladstone é um exemplo, após anos sendo excluído por sua opção sexual acabou fundando a própria instituição religiosa. A Igreja Cristã Contemporânea aceita todas as pessoas, independente de opção sexual, realizando ate matrimônios.
Como dito anteriormente, a Igreja não condena o homossexual, mas mesmo assim algumas pessoas não acolhem os mesmo, contrapondo um dos ensinamentos de Jesus que sempre lutou pelas minorias, sem preconceito algum. Mas essa visão esta mudando. O líder da Igreja Católica Apostólica Romana, Papa Francisco disse após sua passagem pelo Rio de Janeiro que os homossexuais não devem ser marginalizados se vão a procura de Deus. “Se uma pessoa é homossexual e procura Deus e a boa vontade divina, quem sou eu para julgá-la?” .Algumas religiões não aprovam abertamente a homossexualidade, mas também não condena.

“Discordamos veementemente da homossexualidade, mas devemos ser amáveis com os homossexuais”. (Pastor Paulo Eduardo Gomes)

“Jesus disse aos seus discípulos: amai-vos uns aos outros como eu vos amo”, em nenhum momento ele diz que não se deve amar pessoas com uma orientação sexual diferente.  

Antes de se pensar em opção sexual, deve se lembrar que somos todos humanos, com sentimentos e tudo. Não cabe a nós dizer se algo é correto ou não. Devemos aceitar as diferenças, para assim vivermos em um mundo mais igual e em paz.

Acadêmico: Edilson Marinho.


Referências: 





Nordeste

O regionalismo tem se tornado cada vez mais empolgante, pois este conceito familiar e social faz com que vejamos o quão importante é viver em um pais onde as diferenças de cultura e modo de se pensar são reais. Isso enriquece o nosso desenvolvimento social, pois assim sabemos que mesmo participando muitas vezes de  uma sociedade preconceituosa que não sabe respeitar as diferenças de regiões e etnias, devemos combater a cada dia essas atitudes que só trazem prejuízo e desconforto aos regionalistas.
Podemos citar aqui algumas regiões em nossas terras brasileiras que preservam essa cultura regionalista: o nosso tão amado Nordeste, que preserva seu jeito peculiar e as culturas de sua região. Um povo tão hospitaleiro e, por diversas vezes, mal interpretado. A pobreza e a seca não os leva a ser um povo retrucado e atrasado. Esta gente tem sofrido muito por enfrentar um clima um tanto agressivo a eles.
O regionalismo nordestino é um tanto maroto com seu jeito de falar com sua música e seu folclore. O nordeste preserva uma cultura regionalista muito importante e mostra assim para os preconceituosos que os seus costumes são bem mais fortes do que  o preconceito dos hipócritas.

 Acadêmico: Eliezer Dal Pont 

Referência:
http://www.cefetsp.br/edu/eso/comportamento/nordestinopreconceito1.html




Deficiência física não é uma opção. Ninguém porta, apenas possui.Antes de qualquer coisa, quem PORTA é traficante, seja de armas ou de órgãos. Jamais devem chamar um ser humano com qualquer dificuldade, seja motora ou cognitiva, de portadores de necessidades especiais. Essas características que o diferenciam, muitas vezes os igualam, ou até ultrapassam, na vontade que eles têm de mudar não só o ambiente em que vivem, mas o país inteiro. Em toda a sociedade brasileira, sem exceção, essas pessoas sofrem preconceito, porém, muitas vezes são as únicas a sempre estarem sorrindo, de cabeça erguida enfrentando honrosamente todos os dias de sua vida. Buscam nada mais nada menos que o merecido respeito e aceitação por onde estiverem. Nós, seres humanos da maneira que somos, reclamamos de tudo que nos acontece por consequência de nossos atos, já as pessoas com deficiência, em sua maioria, não tiveram a chance de escolher como ser, nem quem ser. São valores que nos esquecemos de observar calado e ver o quanto essas pessoas valorizam o próximo e conseguem aproveitar muito a vida que cada um tem por mérito. 
Para começar uma mudança deveria acontecer radicalmente, mudar o nome ou sigla que os identifica, pois é uma falta de respeito chamar de PNE (portadores de necessidades especiais), afinal estamos tratando de um ser humano apenas com dificuldades físicas que são superáveis  e não incapazes como deixa  de maneira infeliz transparecer. Uma identificação de motivação a essas pessoas seria interessante identificá-los como PDFS (PESSOAS COM DIFICULDADES FISICAS SUPERÁVEIS), portanto comece a mudança por você, na sua maneira de pensar  de ver a vida .


Acadêmico: Robison Acordi

Referencias básicas: 
Politicamente Correto & Direitos Humanos - DHnet













*Os textos e trabalhos aqui expostos não expressam a opinião da instituição.

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